sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Copiados do vento.

* Adoro estar sem fazer nada e encontrar um ou dois fotologs que me deixem com vontade de ler todas as postagens existentes neles, os próximos textos foram copiados de 2 fotologs muito bons.. Quando eu tiver mais tempo volto lá e venho aqui postar. XOXO

1 : "Me odeiam. Dizem por aí que eu roubo namorados, que sou expulsa de escolas, que ignoro pessoas, que eu cuspo no prato que eu como, e que faço escândalo por bobagem, dizem que eu não sei perder e não sou digna de amor. Dizem por aí que eu sou ingrata, metida, antipática, grossa, arrogante, exibida, chata, insensível, egoísta, descontrolada, cínica, vingativa, patética, insegura, e descarada. Mas não me importa o que dizem, eu continuo tendo o cabelo bom, uma bunda grande, três ótimas melhores amigas, e convites pra sair todo fim de semana. Pra decepção desse povinho, eu vou muitíssimo bem, obrigada."

2: "Sabe, você faz uma parte muito maior da minha vida do que eu faço na sua. Eu sempre soube disso, e nunca nem imaginei o contrário. Embora uma partezinha de mim sempre esperava que talvez, de vez em quando, ou até de vez em nunca você estivesse andando pela rua e lembrasse da minha existência sem motivos ou só porque queria me contar uma piada. E, eu penso em você assim, do nada, enquanto estou procurando um endereço no mapa, ou às vezes esperando a torrada ficar pronta. Inevitavelmente, surge um sorriso na minha cara quando isso acontece. E talvez por isso que eu tenha me conformado a fazer uma ínfima parte da sua vida, mesmo sabendo que você nunca quis, nem pediu, nem deixou com que eu tivesse um papel mais importante na tua. Só porque sim. Já passei muito tempo querendo que isso fosse diferente, mas na verdade, isso é culpa do orgulho. Maldito orgulho. Eu sei que só mereço mais. Eu sei que tem muita gente que me trata muito melhor, e que queria que eu gostasse deles tanto quanto eu gosto de você. Mas essas coisas a gente não controla. Por bem, ou por mal. Eu não consigo gostar menos, nem você consegue gostar mais. Antes achei que estivesse esperando. Esperando minha deixa, minha brecha pra aparecer e te mostrar que posso ser muito mais do que você imagina. Agora eu não estou mais esperando. Também não sai correndo, mas resolvi me ater a esperar coisas que sei que vão acontecer. Água ferve, eu espero. Ônibus vem, eu espero. Chuva pára, eu espero. Você me amar, não vai acontecer, não vou esperar. Afinal, a morte também vem, mas se eu não vou viver, é melhor já acabar com a espera e me matar. É sem rancor que desabafo assim, é sem amor que eu escolhi viver ultimamente. Eu consigo viver sem amor, e isso não e nada triste. Triste e o papel que eu me designei na vida durante o último ano, de ser the girl who lives on heaven hill. A garota que estará sempre te esperando. Se não você, outra pessoa. Por isso agora digo que pretendo esperar alguém que não me faça esperar. Pretendo chorar sim, por quem não me faça chorar. Pretendo amar so quem me dê a mínima atenção que a minha auto-estima e meu orgulho me dizem que eu mereço. Pretendo também me contradizer e errar muito. Afinal, erros são sempre divertidos. Mas você, querido, você nunca foi um erro. Você foi só uma decepção. Lembra que eu te disse que não sei lidar com pessoas, porque elas sempre me decepcionam? Então. Se não me entediam, me decepcionam. Pense que você pelo menos nunca, nunca, nunca me entediou. E isso e mais do que eu posso dizer sobre a maioria das pessoas. Espero que você continue não me entediando na sua presença esporadica aqui na minha vida. Espero que você algum dia encontre alguém que esteja disposta a te amar o tanto que eu poderia ter te amado, e mais do que tudo, realmente espero que você nunca mude. Você é especial, e eu também sou. E se algum dia você parar pra pensar em mim e sorrir, eu vou ficar extremamente feliz."
3: "Envio esta carta porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério.
Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.
A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois – essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão.
Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.
Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.
Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.
Adeus, graças a Deus."

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